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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Facções palestinas convocam protestos caso marcha colonial vá adiante

Yahya Sinwar, líder do movimento palestino Hamas, participa de um ato em protesto aos planos israelenses de anexação ilegal da Cisjordânia ocupada, na Cidade de Gaza, 1° de julho de 2020 [Mahmud Hams/AFP via Getty Images]

O Hamas e outros grupos palestinos convocaram um “dia de fúria” para esta terça-feira (15), após Israel aprovar a chamada Marcha da Bandeira, manifestação de colonos ilegais, em Jerusalém ocupada, reportou ontem (13) a imprensa local.

“Ao nosso povo da cidade santa, que inspirou todas as nações da Terra e nos ensinou a resistir à ocupação, pedimos que impeça os planos israelenses para judaizar e alterar a identidade de Jerusalém”, declarou Mohammad Hamad, porta-voz do Hamas para a cidade.

O Hamas conclamou os palestinos a irem a Jerusalém para contrapor a mobilização colonial.

Durante a Marcha da Bandeira, ato convocado pela extrema-direita israelense, colonos ilegais invadem áreas islâmicas para celebrar a captura de Jerusalém Oriental por forças da ocupação sionista, após o processo renovado de limpeza étnica e expropriação militar de 1967.

LEIA: Polícia de Israel aprova provocativa marcha da bandeira judaica em Jerusalém

Gritos de “Morte aos árabes” e canções racistas são entoados pela passeata de ultranacionalistas judeus que marcham por áreas palestinas.

“Convocamos a todos a resistir à ocupação e se reunir no pátio de Al-Aqsa e nas ruas da Cidade Velha para frustrar os planos dos colonos”, prosseguiu Hamada. “Temos esperança de que transformem esta terça-feira em um dia de fúria contra a ocupação israelense”.

O Comitê de Acompanhamento para Facções Islâmicas e Nacionais na Palestina fez apelos similares. “Exortamos os palestinos em todos os seus territórios a avançarem a Jerusalém e à Mesquita de Al-Aqsa, a fim de protegê-las da agressão colonial”.

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