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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Pescadores de Gaza protestam contra o cerco contínuo de Israel

Pescadores palestinos protestam no porto de Gaza contra a redução por parte de Israel da área de pesca para seis milhas náuticas, na Cidade de Gaza, em 13 de junho de 2021. A faixa diz em árabe: 'Eu tenho o direito de navegar' [Mahmud Hams/ AFP via Getty Images]

Dezenas de pescadores palestinos protestaram ontem contra o contínuo cerco israelense a Gaza, bem como contra a agressão da ocupação à indústria pesqueira, informou a Agência Anadolu.

O Sindicato de Pescadores organizou o protesto, que ocorreu no porto a oeste da Cidade de Gaza.

Cartazes traziam os dizeres: “Tenho o direito de circular livremente … Sim ao levantamento total do cerco.” Manifestantes também içaram a bandeira da Palestina.

O presidente do sindicato, Nizar Ayyash, enfatizou a “rejeição ao cerco marítimo israelense imposto a Gaza, bem como às repetidas violações israelenses contra pescadores”.

No início da última ofensiva israelense em Gaza em 11 de maio, Israel fechou o mar completamente e, ao final, autorizou a pesca em apenas por seis milhas náuticas.

O limite permitido, segundo Ayyash, não é suficiente para os pescadores conseguirem a quantidade de peixes para ganhar algum dinheiro ou atender os consumidores.

LEIA: Israel fecha águas de Gaza para pesca; ataques aumentam em Jerusalém

“As violações israelenses contra os pescadores palestinos são contínuas”, disse Ayyash, destacando que os abusos incluem abrir fogo, prender pescadores e confiscar ou afundar barcos de pesca.

De acordo com os Acordos de Oslo firmados entre Israel e a OLP, os pescadores palestinos podem navegar até 20 milhas náuticas. Cerca de 4.500 pescadores trabalham nesta profissão.

Desde 2006, quando Israel impôs seu cerco marítimo, aéreo e terrestre, os palestinos não têm conseguido acessar uma área além de 12 milhas náuticas da costa.

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