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Oposição no Egito condena sentenças de morte contra Irmandade

Veteranos da Irmandade Muçulmana gesticulam durante julgamento sobre o caso da penitenciária de Wadi el-Natrun, no Cairo, Egito, 26 de fevereiro de 2017 [Moustafa El Shemy/Agência Anadolu]
Veteranos da Irmandade Muçulmana gesticulam durante julgamento sobre o caso da penitenciária de Wadi el-Natrun, no Cairo, Egito, 26 de fevereiro de 2017 [Moustafa El Shemy/Agência Anadolu]

A campanha da oposição egípcia Batel — “vazio” em árabe — condenou ontem (15) o que descreveu como “sentenças de morte injustas contra estadistas e símbolos nacionais”.

“As recentes sentenças de morte deferidas pelo regime não são nada senão uma ordem para que o povo egípcio se ajoelhe perante a tirania e se esqueça de seu sonho de mudança, liberdade e justiça”, declarou o movimento em nota.

“Estão os egípcios satisfeitos com a execução de pessoas dignas e inocentes como o ex-Ministro da Juventude Osama Yassin?”, prosseguiu o comunicado.

A campanha exortou ainda os “patriotas livres a não silenciar diante da injustiça”.

A campanha Batel foi lançada em março de 2018 para opor-se às emendas constitucionais no Egito que abriram caminho para que o general e presidente Abdel Fattah el-Sisi permaneça no poder por tempo indeterminado.

Na segunda-feira (14), a suprema corte penal do Egito manteve ordens de execução contra doze indivíduos que participaram de protestos pró-democracia em 2013, incluindo líderes da recém criminalizada Irmandade Palestina.

LEIA: Egito mantém onda de execuções, com impunidade

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