Divergências substanciais persistem nas negociações para restaurar o acordo nuclear iraniano, assinado em 2015 e revogado pelo então Presidente dos Estados Unidos Donald Trump três anos depois, reportou ontem (16) o Ministério de Relações Exteriores da França.
Agnes von der Muhll, porta-voz da chancelaria francesa, afirmou a repórteres em Viena que o diálogo alcançou “os tópicos mais difíceis e divergências substanciais persistem”.
“Isso pressupõe decisões de coragem, que terão de ser tomadas rapidamente, pois todos compartilhamos a percepção de que o tempo não está ao nosso lado”, afirmou von der Muhll, segundo informações da agência Reuters.
Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), advertiu recentemente que as negociações teriam de aguardar a formação do novo governo iraniano, após as eleições presidenciais desta sexta-feira (18).
“Todos sabemos disso nesta altura do processo, será necessário esperar o novo governo”, enfatizou Grossi.
LEIA: Único candidato reformista desiste da campanha presidencial no Irã
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