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Fábricas são destruídas e empregos perdidos devido à ofensiva de Israel em Gaza

19 de junho de 2021, às 09h58

Chamas são vistas após um ataque aéreo israelense atingir alvos na Cidade de Gaza, Gaza, em 15 de junho de 2021 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

O chefe da Federação Geral dos Sindicatos, Sami Al-Amasi, confirmou que 20 fábricas foram destruídas durante a última ofensiva em Gaza e que 5.000 trabalhadores perderam seus empregos.

Em um comunicado, Al-Amasi revelou que a última ofensiva israelense infligiu um golpe massivo no setor econômico da Faixa de Gaza. Ele lembrou que isso agravou a já debilitada economia, que vem sofrendo há mais de uma década e meia, com aumento das adversidades por conta da covid-19.

Al-Amasi indicou que a economia foi o principal alvo dos ataques israelenses, apontando para a demolição dos escritórios de grandes empresas localizados nos prédios destruídos durante a ofensiva.

Entretanto, afirmou que os efeitos diretos e indiretos da covid-19 afetaram mais de 160.000 trabalhadores durante o ano passado.

As perdas econômicas da pandemia atingiram 200 milhões de NIS e elevaram o desemprego para 55 por cento.

Al-Amasi pediu ao vice-ministro do Trabalho, Ihab Al-Ghussein, para estabelecer um fundo para ajudar os trabalhadores afetados pela ofensiva israelense.

Ele também pediu que os sindicatos árabes, islâmicos e internacionais apoiem os palestinos e sua causa, já que eles estão enfrentando duras condições sob a ocupação israelense.

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