O chefe da Federação Geral dos Sindicatos, Sami Al-Amasi, confirmou que 20 fábricas foram destruídas durante a última ofensiva em Gaza e que 5.000 trabalhadores perderam seus empregos.
Em um comunicado, Al-Amasi revelou que a última ofensiva israelense infligiu um golpe massivo no setor econômico da Faixa de Gaza. Ele lembrou que isso agravou a já debilitada economia, que vem sofrendo há mais de uma década e meia, com aumento das adversidades por conta da covid-19.
Al-Amasi indicou que a economia foi o principal alvo dos ataques israelenses, apontando para a demolição dos escritórios de grandes empresas localizados nos prédios destruídos durante a ofensiva.
Entretanto, afirmou que os efeitos diretos e indiretos da covid-19 afetaram mais de 160.000 trabalhadores durante o ano passado.
As perdas econômicas da pandemia atingiram 200 milhões de NIS e elevaram o desemprego para 55 por cento.
Al-Amasi pediu ao vice-ministro do Trabalho, Ihab Al-Ghussein, para estabelecer um fundo para ajudar os trabalhadores afetados pela ofensiva israelense.
Ele também pediu que os sindicatos árabes, islâmicos e internacionais apoiem os palestinos e sua causa, já que eles estão enfrentando duras condições sob a ocupação israelense.
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