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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Alemanha proíbe a bandeira do Hamas alegando aumento do antissemitismo

Bandeiras do Hamas em Gaza, em 30 de maio de 2021 [Ömer Ensar /Agência Anadolu]
Bandeiras do Hamas em Gaza, em 30 de maio de 2021 [Ömer Ensar /Agência Anadolu]

A Alemanha concordou em proibir a bandeira do movimento de resistência palestino Hamas, mencionando um forte aumento dos casos de antissemitismo após a recente agressão de Israel à Faixa de Gaza.

De acordo com uma reportagem do jornal alemão Welt am Sonntag, o plano para banir a bandeira do grupo foi votado pelo governo em eleições livres em 2006, proposto inicialmente pela chanceler alemã Angela Merkel, do partido governista da União Democrata Cristã (CDU).

Depois de se opor inicialmente à proibição devido a preocupações constitucionais, seu parceiro de coalizão – o Partido Social Democrata de centro-esquerda – finalmente deu seu apoio à decisão.

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Thorsten Frei, o porta-voz parlamentar adjunto da CDU, declarou: “Não queremos que as bandeiras das organizações terroristas sejam acenadas em solo alemão”. Ele chamou a proibição de um “sinal claro para nossos cidadãos judeus”.

A medida vem depois que o Conselho Central de Judeus da Alemanha pediu por maior proteção da comunidade judaica do país e pela repressão de manifestantes pró-palestinos no mês passado, particularmente após protestos pró-palestinos em toda a Europa, que muitos alegavam serem antissemitas.

A proibição da bandeira do Hamas acontece mais de um ano depois que Berlim baniu a ala política do Hezbollah, sediado no Líbano, e suas atividades. Meses após essa proibição, foi revelado que os Estados Unidos pressionaram o governo alemão a decretá-la.

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