A polícia de ocupação israelense proibiu ontem o membro do Comitê Superior para Árabes do Negev, sheikh Osama Al-Uqbi, de orar na Mesquita de Al-Aqsa por uma semana, informou o Arab48.
Durante esse período, o sheikh Al-Uqbi estará sob investigação e a proibição pode ser prorrogada, acrescentou o site de notícias.
O sheikh Al-Uqbi foi interrogado no Centro de Detenção Al-Qashlah em Jerusalém ontem na presença de seu advogado, Khalid Zabarqeh. Isso aconteceu depois que ele recebeu uma ligação convocando-o na semana passada, que ele recusou, dizendo que uma carta oficial teria de ser enviada a ele,
“Durante a investigação, fui informado de que estou proibido de orar na mesquita de Al-Aqsa”, disse o sheikh Al-Uqbi.
Ele acrescentou: “Eu disse aos investigadores que a Mesquita de Al-Aqsa é um local islâmico, árabe e palestino e sua decisão é arbitrária e ilegal, porque eu sou um muçulmano palestino e tenho o direito de entrar na abençoada Mesquita de Al-Aqsa quando quiser”.
O advogado condenou a decisão de banir seu cliente do local sagrado muçulmano e de fazer orações lá, observando que isso é uma violação do direito internacional.
Ele também disse que essa proibição é ilegal, porque a ocupação não tem autoridade sobre Jerusalém, enfatizando que é uma decisão “política”.
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