Os seis países que formam o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, na sigla em inglês) continuarão fortemente dependentes da produção de hidrocarbonetos pelos próximos dez anos, apesar dos esforços para diversificar suas economias, disse a Moody’s ontem.
“Se os preços do petróleo ficarem na média de US$ 55/barril […] esperamos que a produção de hidrocarbonetos continue sendo o maior contribuinte individual para o PIB soberano do GCC, a principal fonte de receita do governo e, portanto, o principal impulsionador da força fiscal durante pelo menos a próxima década”, informou o relatório.
“Embora esperemos que o ímpeto de diversificação se recupere, ele será amortecido pela disponibilidade reduzida de recursos para financiar projetos de diversificação em um ambiente de preços de petróleo mais baixos e pela competição intra-GCC”, acrescentou.
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O relatório observou que a imposição de extensos impostos sobre a renda contribuiria para reduzir a dependência do petróleo como principal fonte de receita.
Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes, Omã, Bahrein e Catar intensificaram seus esforços para diversificar suas fontes de renda desde o colapso dos preços do petróleo em 2015.