Israel alegou permitir a reconstrução da Faixa de Gaza — após onze dias de bombardeios da ocupação em maio — em troca de informações sobre soldados sionistas mantidos como prisioneiros de guerra no território sitiado, reportou uma rádio israelense.
A “oferta” de Tel Aviv representa um recuo preliminar de sua condição prévia segundo a qual o Hamas deveria liberar dois soldados cativos e os corpos de dois outros.
Na quinta-feira, uma delegação israelense encontrou-se com oficiais da inteligência egípcia no Cairo para debater a consolidação do cessar-fogo.
Entretanto, Yahya Sinwar, chefe do Hamas em Gaza, rejeitou a ideia de veicular a assistência enviada pelo Catar a famílias palestinas carentes através da ONU.
Doha prometeu destinar US$500 à reconstrução de Gaza, mas prevalece o obstáculo de como serão feitas as transferências ao território sitiado.
Segundo informações, Israel ameaçou obstruir o processo de reconstrução de Gaza a menos que seja feito progresso na questão dos presos israelenses.
Há receios de que as conversas indiretas para manter o cessar-fogo fracassem como resultado das precondições, dando início a uma nova rodada de confrontos e ataques da ocupação.
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