Uma organização malaia autodenominada DragonForce afirmou ter hackeado o banco de dados de uma empresa de recrutamento israelense, obtendo assim detalhes de centenas de milhares de estudantes universitários e outras informações.
Segundo a rede israelense i24, os hackers coletaram dados do website AcadeMe que opera junto de instituições acadêmicas de destaque em Israel, incluindo as universidades de Tel Aviv, Ben-Gurion, Bar-Ilan, Haifa, o Instituto de Tecnologia Technion, entre outras.
Segundo May Brooks-Kempler, expert em cibersegurança e comentarista do jornal Times of Israel, os hackers vazaram até então detalhes de 280 mil estudantes, matriculados entre 2014 e 2021, além de cem mil endereços de e-mail.
“Este é um chamado urgente a todos os hackers, ativistas e grupos de direitos humanos para unir-se novamente e lançar uma campanha contra Israel, ao compartilhar os fatos e expor suas atividades terroristas ao mundo”, escreveram os hackers no Telegram.
LEIA: Equipe de ajuda da Malásia é a primeira a entrar em Gaza após ofensiva israelense
“Jamais ficaremos em silêncio diante das atividades de guerra de Israel”, prosseguiram.
Em maio, o grupo malaio DragonForce reivindicou uma invasão a diversas redes de circuito de vigilância do estado sionista, incluindo câmeras residenciais e agências do governo.
Corporações e instituições israelenses, incluindo a Indústria Aeroespacial de Israel, a companhia de seguros Shirbit e a desenvolvedora de softwares Amital, foram submetidas a uma onda de ataques cibernéticos no último ano.