A família do ativista político palestino Nizar Banat, morto em custódia da Autoridade Palestina (AP), na última semana, reivindicou uma investigação local-internacional sobre o caso, reportou nesta segunda-feira (28) a rede Arab48.
Após o lançamento de um comitê de inquérito da AP sobre os eventos que culminaram na morte de Banat, a família realizou uma coletiva de imprensa em Hebron (Al Khalil), sua cidade natal, e anunciou seu repúdio — “pois todas as partes são filiadas à Autoridade Palestina”.
O pai de Banat culpou o premiê palestino Mohammad Shtayyeh e o chefe de seu aparato de segurança, Ziad Hab al-Reeh, pelo assassinato do filho.
“Levaremos o caso de nosso filho à comunidade internacional”, reafirmou. “Não se trata mais de um caso de família ou nacional, mas sim internacional … queremos uma missão local-internacional. Qualquer outra coisa será rejeitada”.
Banat, crítico contumaz da Autoridade Palestina, era candidato nas eleições ao Conselho Legislativo Palestino, canceladas pelo presidente Mahmoud Abbas em maio.
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