Portuguese / English

Middle East Near You

Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Judoca brasileiro arrecada fundos para disputar as Olimpíadas pelo Líbano

Judoca Nacif Elias reclama da arbitragem após ser desclassificado e retorna ao tatame para pedir desculpas, na Arena Carioca dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Rio de Janeiro, em 9 de agosto de 2016 [Fernando Frazão / Agência Brasil]

O atleta Nacif Elias, nascido em Vitória, Espírito Santo e naturalizado libanês, está com a vaga garantida para defender o Líbano no campeonato de Judô dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O judoca, que foi desclassificado das últimas olímpiadas por golpe ilegal, está em Antalya, na Turquia, treinando com o libanês Francois Saade, sem receber salário e ao lado de atletas do mundo inteiro. Para se manter e ajudar nas preparações finais das olimpíadas, o brasileiro iniciou uma campanha de arrecadação virtual.

Nacif Elias é bisneto de libaneses e se naturalizou em 2013, ele foi convidado pela Federação do Líbano a representar o país árabe nos próximos jogos. Ao R7, ele afirmou que a pandemia atrapalhou muito seus planos e a federação do Líbano o ajuda como pode, mas está sem recursos e o esporte de alto rendimento é muito caro. Para continuar treinando nas retas finais das olimpíadas, o judoca criou uma vaquinha online pedindo doações. A descrição afirma que Elias está passando dificuldades financeiras devido à pandemia, por estar com o salário mensal cortado e sem patrocinadores.

Em 2016, quando o atleta ainda defendia a seleção brasileira, o judoca Elias foi desclassificado dos jogos olímpicos do Rio, na sua primeira luta, após uma tentativa de golpe ilegal.  Ele se indignou, gritou com o árbitro, se negou a sair do tatame e não cumprimentou seu adversário, o argentino Emmanuel Lucenti, e nem o dojo, em uma atitude considerada desrespeitosa na modalidade. Meia hora depois, o capixaba voltou ao tatame para se desculpar com a arbitragem e fazer os cumprimentos obrigatórios. Em 2018, Nacif Elias foi detido pela Polícia Civil no aeroporto de Vitória, por porte de arma de fogo, quando se preparava para embarcar para uma competição na Alemanha. Ele afirmou que a arma é registrada, usada para proteger sua academia, e ele esqueceu de retirá-la da bagagem.

LEIA: Brasileiros esperam uma Copa do Mundo excepcional no Catar 2022

Categorias
América LatinaÁsia & AméricasBrasilJapãoLíbanoNotíciaOriente Médio
Show Comments
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments