O Departamento de Estado dos EUA criticou Israel por não fazer esforços significativos para combater o tráfico de pessoas ou atender às normas internacionais de combate ao tráfico.
O Relatório anual do Departamento de Estado sobre Tráfico de Pessoas, que citou a pandemia do coronavírus como causa do aumento da escravidão humana entre 2020 e 2021, disse que pela primeira vez em dez anos a classificação de Israel caiu, acrescentando que os ministérios israelenses fizeram esforços tangíveis contra o tráfico humano, mas esses esforços “não foram sérios ou contínuos em comparação com os anos anteriores”.
Segundo o relatório, o governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro cessante Benjamin Netanyahu, não atribuiu um orçamento para o plano nacional de combate ao tráfico de pessoas, dois anos após sua aprovação.
Também recuou em iniciativas sérias e sustentadas de combater ao tráfico, incluindo a redução das investigações e processos dos perpetradores e a falta de pessoal em sua única autoridade diretamente encarregada de lidar com o assunto.
De acordo com dados israelenses, a polícia israelense investigou onze casos de tráfico humano em 2020 e apresentaram nove acusações. Em 2019, foram dezoito investigações e vinte acusações.
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