![Operação Acolhida de refugiados venezuelanos no Brasil, em 3 de maio de 2018 [Romério Cunha/Casa Civil Presidência da República]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/07/40996592275_323e74b92d_k.jpg?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) do Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Observatório das Migrações Internacionais lançaram a sexta edição do relatório “Refúgio em Números”. O documento revela que, em 2020, existiam 57.099 pessoas refugiadas reconhecidas pelo Brasil e 28.899 imigrantes solicitaram refúgio no ano.
#REFÚGIO | Mais de 26 mil pessoas refugiadas foram reconhecidas no Brasil no último ano. As informações estão nos relatórios “Refúgio em Números – 6ª Edição'' e “Dados Consolidados da Imigração no Brasil 2020”, divulgados pelo #MJSP. Saiba mais: https://t.co/0o3PpoosWj pic.twitter.com/ENUv6tnNp1
— Ministério da Justiça e Segurança Pública (@JusticaGovBR) June 23, 2021
No último ano, 75,5% das solicitações pelo Conare foram registradas na Região Norte do Brasil; 59,9% dos pedidos estavam concentrados no estado de Roraima.
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Em 2020, as principais nacionalidades reconhecidas foram a de venezuelanos, representando 96,6%, e em segundo, sírios, com 1,9%. Entre os solicitantes do último ano, 60,2% eram venezuelanos, 22,8% haitianos e 4,7% cubanos.
“Mesmo diante de um contexto de maiores restrições à circulação de pessoas e controle de
fronteiras, em razão da pandemia de covid-19, no ano de 2020 foram registrados 10,9% do total de solicitações de refúgio registradas pela Polícia Federal ao longo da última década.
Se comparado ao ano de 2011, primeiro ano da série histórica, quando o país recebeu 1.465 solicitações, a variação positiva verificada em 2020 foi de 1.872%”, revela o documento.
Entre 2011 e 2020, 265.729 imigrantes solicitaram refúgio no país, e 94,3% tiveram o refúgio reconhecido. Na década, a nacionalidade com maior número de pessoas refugiadas reconhecidas é a venezuelana (46.412), seguida dos sírios (3.594) e congoleses (1.050).