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Netanyahu é acusado de usar fundos do estado para instalar jacuzzi em sua casa

Ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em Tel Aviv, em 19 de maio de 2021 [Sebastian Scheiner/ POOL/ AFP / Getty Images]
Ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em Tel Aviv, em 19 de maio de 2021 [Sebastian Scheiner/ POOL/ AFP / Getty Images]

Um novo inquérito foi instaurado sobre as suspeitas de que o ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu usou fundos públicos para instalar uma luxuosa banheira jacuzzi em sua casa privada a um custo de US$ 15.000.

De acordo com o Canal 12 de Israel, a investigação está sendo conduzida pela unidade nacional de fraude a pedido do procurador-geral Avichai Mandelblit, com material e documentos recolhidos do gabinete do Primeiro Ministro.

A família Netanyahu negou categoricamente as acusações, alegando em um comunicado que desde que comprou a casa há 20 anos, nenhuma jacuzzi foi instalada.

“E é claro que o estado não investiu nem um centavo no que não foi instalado. Isso é uma mentira completa”, disse Netanyahu.

Ele também, pergunta se a acusação tinha a intenção de “encobrir os milhões de siclos do dinheiro dos contribuintes que foram investidos durante esse tempo nas casas de Bennett, Gantz e Lapid”, em referência ao atual primeiro-ministro Naftali Bennett, o ministro da Defesa Benny Gantz e o Ministro das Relações Exteriores Yair Lapid

Um post dos Netanyahu informa que a família está entrando com um processo por difamação contra o KAN 11, Canal 12, Canal 13 e os repórteres Guy Peleg e Aviad Glickman no valor de US$ 152.670, alegando que eles publicaram histórias “falsas” e não pediram contraditório.

Netanyahu aguarda julgamento em vários casos relacionados a corrupção e quebra de confiança. Ele está envolvido em quatro escândalos políticos: Caso 1000, que envolve alegações de que o ex-PM e sua esposa aceitaram presentes ilegais de empresários; Caso 2000, que acusa Netanyahu de tentar comprar cobertura jornalística favorável; O caso 3000, também conhecido como o “escândalo do submarino”, em que Israelteria comprado embarcações navais e submarinos de uma empresa alemã com milhões supostamente “roubados” do topo das negociações para lucro pessoal; e o Caso 4000, no qual um associado próximo de Netanyahu é suspeito de fornecer informações confidenciais à maior empresa de telecomunicações de Israel.

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