Quatro pessoas foram encontradas mortas após o segundo dia de um enorme incêndio florestal no Chipre, descrito como pior incidente do tipo no país por um oficial do governo.
As informações são da agência Reuters.
O incêndio, propagado por uma forte ventania, atingiu ao menos dez comunidades em uma área de 50 km², ao redor das colinas de Troodos, região de muitos arbustos e pinheiros.
As vítimas, supostamente cidadãos egípcios, foram encontradas perto da comunidade de Odou, aldeia montanhosa ao norte das cidades de Limassol e Larnaca.
“Todos os indícios sugerem tratar-se das quatro pessoas desaparecidas ontem”, declarou o Ministro do Interior do Chipre Nicos Nouris.
A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, confirmou que aviões de combate a incêndios partiram da Grécia em direção ao Chipre. A Itália também planeja enviar aviões.
O satélite de emergência Copernicus, pertencente ao bloco, foi ativado para produzir um mapa dos danos e das áreas afetadas, declarou a Comissão Europeia em nota.
“É o pior incêndio florestal na história do Chipre”, afirmou Charalambos Alexandrou, diretor do Departamento de Serviço Florestal à emissora cipriota Omega TV.
Esforços estão em curso para impedir que o fogo espalhe-se para além das colinas e atinja o monte de Machairas, mata de pinheiros e um dos mais altos picos do país.
A causa do incêndio, que teve início em torno do meio-dia de sábado (3), permanece incerta.
Sob aumento significativo das temperaturas no verão, o Chipre excedeu recentemente os 40°C.
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