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Irã nega conexão com ataques a forças dos EUA no Iraque e Síria

Majid Takht Ravanchi, embaixador iraniano nas Nações Unidas, exibe um mapa do estreito de Hormuz a uma coletiva de imprensa, em Nova York, 24 de junho de 2019 [Spencer Platt/Getty Images]
Majid Takht Ravanchi, embaixador iraniano nas Nações Unidas, exibe um mapa do estreito de Hormuz a uma coletiva de imprensa, em Nova York, 24 de junho de 2019 [Spencer Platt/Getty Images]

Neste sábado (3), o Irã negou as acusações dos Estados Unidos de que concedeu apoio a ataques contra forças americanas no Iraque e na Síria, segundo informações da Reuters.

Teerã também condenou os ataques aéreos ordenados por Washington contra grupos paramilitares aliados em ambos os países, reiterou a imprensa estatal.

Na terça-feira (29), os Estados Unidos reportaram ataques contra milícias pró-Irã ao Conselho de Segurança da ONU, sob pretexto de dissuadir grupos combatentes de conduzir novos ataques contra tropas ou instalações americanas na região.

Majid Takht Ravanchi, embaixador iraniano nas Nações Unidas, respondeu: “Qualquer alegação que atribua ao Irã … ataques executados contra tropas ou instalações americanas é equivocada e carece de requisitos mínimos de confiabilidade ou autenticidade”.

Sob o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, os quinze membros do Conselho de Segurança têm de ser informados imediatamente de qualquer ação de “autodefesa” realizada por estados signatários contra ataques armados.

LEIA: EUA defendem ataques no Iraque e Síria; milícias prometem vingança

Washington alegou que os bombardeios atingiram instalações utilizadas por milícias locais, ao acusá-las de escalar disparos de drones e foguetes contra forças americanas no Iraque.

Prosseguiu Ravanchi: “O argumento dos Estados Unidos de que tais ataques foram executados para dissuadir … o Irã e as chamadas milícias pró-Irã … não tem qualquer base legal ou factual, senão fabricações e interpretações arbitrárias do Artigo 51”.

“Os ataques americanos foram perpetrados em flagrante violação da lei internacional”, concluiu Ravanchi em carta divulgada pela agência estatal iraniana IRNA.

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