![Seguidores Houthi participam de um funeral de seus combatentes mortos na luta em curso contra as forças do governo pelo controle da região rica em petróleo do Iêmen, Marib, em 20 de março de 2021 em Sana'a, Iêmen [Mohammed Hamoud / Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/07/GettyImages-1308112429.jpg?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
Os Houthis estão prontos para trocar todos os prisioneiros com o governo do Iêmen, disse ontem o chefe do Comitê de Assuntos dos Prisioneiros a informou a TV Al-Masirah, pertencente ao grupo.
Segundo a emissora, Abdul Qader Al-Murtada fez os comentários durante seu encontro com o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Peter Maurer, em Sanaa.
“Durante nosso encontro com o presidente do CICV, confirmamos nossa total disposição de trocar todos os prisioneiros”, disse Al-Murtada, acrescentando que também explicou em detalhes “as violações cometidas pelas forças de agressão contra os prisioneiros [Houthi]” , fazendo referência à coalizão árabe liderada pelos sauditas e às forças do governo iemenita.
“Pedi a ele que fizesse um movimento sério para visitar todas as prisões, ver as condições dos presos e revelar o destino dos desaparecidos”, acrescentou.
Não houve comentários do governo iemenita, que já havia expressado disposição para trocar prisioneiros com os houthis.
O chefe do CICV chegou ao Iêmen na última quarta-feira para uma visita de seis dias para avaliar a deterioração da situação humanitária no país.
Em outubro de 2020, o governo iemenita e os houthis trocaram 1.056 prisioneiros, incluindo 15 sauditas e quatro cidadãos sudaneses, sob os auspícios das Nações Unidas e do CICV.
Em consultas realizadas na Suécia em 2018, as duas partes apresentaram detalhes de mais de 15.000 prisioneiros, detidos e sequestrados. No entanto, por enquanto, não há um censo preciso sobre o número de prisioneiros de ambas as partes.
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