O exército israelense decidiu punir os companheiros de Hadar Goldin, o soldado que está sendo mantido como prisioneiro de guerra em Gaza, depois de terem discutido seu caso com a mídia, segundo revelou o Canal ontem à noite.
Os reservistas conversaram com o canal sobre as circunstâncias que levaram à captura de Goldin.
De acordo com a emissora, os soldados, que fizeram parte do Batalhão de Reconhecimento Givati durante a ofensiva, criticaram o governo e o exército israelense por não terem resgatado Goldin nos últimos sete anos.
O canal afirmou que o exército israelense decidiu “vingar-se” deles e está processando por suas “críticas corajosas ao governo e ao exército”.
A emissora relatou que um porta-voz do exército israelense disse: “A lei proíbe os soldados de realizarem entrevistas sem uma autorização prévia ou coordenação com seus líderes. Portanto, eles serão processados”.
Israel acredita que os corpos de dois de seus soldados, o Tenente Hadar Goldin e o Sargento Oron Shaul, estão sendo mantidos em Gaza após terem sido mortos em batalha durante o assalto ao enclave em 2014. Isso se soma a dois supostos civis, Avera Mengistu e Hisham Al-Sayed, que, segundo o Hamas, também são soldados e estão sendo mantidos como prisioneiros de guerra.
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