Ahmed Jibril, secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina – Comando Geral, faleceu nesta quarta-feira (7) em Damasco, capital da Síria, aos 83 anos.
Jibril e sua família foram expulsos do bairro de Yazour, nos subúrbios da cidade palestina de Yafa (Jaffa), durante a Nakba — ou catástrofe, como é conhecida a criação do estado de Israel, via limpeza étnica, em 1948.
Em 1965, Jibril fundou a Frente Popular Palestina.
Mais tarde, a organização fundou-se com outras organizações da esquerda nacional e tornou-se a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).
Em 1969, Jibril desfiliou-se da FPLP e fundou a Frente Popular para a Libertação da Palestina – Comando Geral. Em 1979, sua organização conduziu uma troca de prisioneiros com Israel e libertou assim 76 palestinos em troca de um soldado sionista.
Em 1985, Jibril voltou a negociar uma troca de prisioneiros entre facções da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e Israel e conquistou a soltura de 1.150 palestinos em troca de três soldados da ocupação.
Em 2002, no entanto, Israel assassinou seu filho mais velho, Jihad, no Líbano.
Jibril foi duramente criticado por manter seu apoio ao regime de Bashar al-Assad na Síria, a despeito da repressão a atos pró-democracia e a subsequente guerra civil.
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