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Laços com a Jordânia são necessários à segurança de Israel, afirma premiê

Primeiro-Ministro de Israel Naftali Bennett em Holon, perto da cidade central de Tel Aviv, em 29 de junho de 2021 [Amir Cohen/AFP via Getty Images]

A segurança de Israel depende de boas relações com a Jordânia, reiterou nesta segunda-feira (12) o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett, ao acusar seu antecessor e atual líder da oposição, Benjamin Netanyahu, de destruir os laços entre os países.

As informações são do jornal israelense The Jerusalem Post.

“Sr. parlamentar Bibi Netanyahu, explique para mim”, declarou Bennett no Knesset. “Vossa excelência diz que um líder deve, por vezes, confrontar outras nações pelo interesse de Israel. Por qual interesse de Israel o senhor destruiu nossa relação com a Jordânia?”

Em seguida, assegurou Bennett: “Estamos consertando este relacionamento”.

Prosseguiu o atual premiê: “A Jordânia separa Israel e Irã. Boas relações com o reino vizinho é uma questão de segurança nacional para o estado israelense”.

Bennett visitou Amã na última semana e concordou em dobrar seu fornecimento de água ao país árabe. Em contrapartida, Netanyahu condenou o compromisso: “Enquanto Bennett oferece água, Abdullah [Rei da Jordânia] dá petróleo ao Irã”.

LEIA: Premiê de Israel visita Jordânia e reúne-se com o Rei Abdullah

“Abdullah, lamentavelmente, concordou em transportar petróleo do Iraque ao Egito; desta forma, outorga um enorme favor econômico a Teerã para sua economia, seu programa nuclear, seus planos de conquista e suas atividades terroristas”, afirmou Netanyahu.

Netanyahu e a monarquia hachemita se distanciaram após Amã recusar-se a apoiar o chamado “acordo do século”, proposto pelo então presidente americano Donald Trump, rechaçado pelos palestinos por erradicar direitos nativos em benefício de Israel.

As tensões atingiram novo ápice quando Tel Aviv cancelou uma visita de Hussein Bin Abdullah, príncipe herdeiro da Jordânia, à Mesquita de Al-Aqsa, sob pretexto de segurança.

Em resposta, o governo jordaniano recusou-se a permitir que o então premiê Benjamin Netanyahu utilizasse seu espaço aéreo para viajar aos Emirados Árabes Unidos, no que seria a primeira visita oficial de um líder israelense ao estado do Golfo.

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