![Os palestinos recolhem suas mercadorias aproveitáveis das ruínas depois que as forças israelenses demoliram sua casa na Cisjordânia, em 17 de junho de 2021 [Mamoun Wazwaz/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/07/Israeli-forces-demolish-a-Palestinians-house-in-West-Bank_14.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
As forças israelenses demoliram onze casas de propriedade palestina esta manhã na aldeia beduína de Al-Qabbun, ao nordeste de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, informou a agência de notícias Wafa.
Os habitantes locais disseram que uma grande força militar israelense invadiu o vilarejo com caminhões e escavadeiras.
O ativista local, Fares Ka’abneh, disse a Wafa que as forças de ocupação israelenses também apreenderam tratores, caminhões pipa de água e unidades de energia solar.
O desmantelamento de casas e abrigos palestinos é parte de uma campanha israelense maior destinada a esvaziar todas as comunidades beduínas da área em favor do empreendimento colonial israelense de assentamentos.
De acordo com fontes palestinas, as autoridades israelenses demoliram mais de quinhentas casas e empresas palestinas em Jerusalém Oriental ocupada e na Cisjordânia somente no último ano.
Na segunda-feira Michael Lynk, relator especial da ONU sobre direitos humanos nos territórios palestinos ocupados, condenou as ações “ilegais e sem coração” das autoridades israelenses na demolição repetida de casas pertencentes às comunidades beduínas palestinas na Cisjordânia ocupada.
Ele exortou o Estado ocupante a “interromper imediatamente as demolições de suas propriedades”, retornar ao pleno cumprimento das obrigações internacionais humanitárias e de direitos humanos, e “proporcionar proteção, ao invés de deslocamento, à população protegida”.
“Como potência ocupante, Israel está estritamente proibido de destruir propriedade palestina a menos que seja absolutamente necessário por necessidade militar durante operações armadas ativas”.
Além disso, ele exortou a comunidade internacional “a tomar medidas significativas de responsabilização para assegurar que Israel cumpra com suas obrigações legais”.
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