Os Estados Unidos relataram ontem (14) ter emitido uma advertência ao regime egípcio do presidente e general Abdel Fattah el-Sisi para demovê-lo da forte repressão contra a sociedade civil, sob potencial impacto no comércio de armas entre os países.
Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado, reiterou em coletiva de imprensa que o governo do presidente Joe Biden permanece receoso sobre casos de detenção, assédio e perseguição contra ativistas, acadêmicos e jornalistas no Egito.
Washington comunicou suas apreensões ao governo egípcio, observou Price, ao enfatizar que proeminentes personalidades civis, como o jornalista e ativista de direitos humanos Hossam Bahgat não devem ser assediados pelo regime.
Bahgat confirmou nesta semana que promotores o informaram que seu julgamento por críticas à Autoridade Nacional Eleitoral nas redes sociais terá início em 7 de setembro.
Durante a campanha presidencial no último ano, Biden prometeu não despachar “cheques em branco ao ditador favorito de Trump”, como ficou conhecido o general Sisi.
LEIA: Biden escreve outro cheque em branco para Sisi