A Autoridade Palestina (AP) exigiu que o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) e a comunidade internacional pressionem Israel a controlar a sua limpeza étnica contra os palestinos em Jerusalém e na Área C.
Em uma declaração, o Ministério das Relações Exteriores e Expatriados da AP anunciou: “A realidade sangrenta do nosso povo palestino pelas mãos da ocupação não só mina qualquer hipótese de alcançar a paz com base na solução de dois Estados, mas também transforma as posições internacionais em meras palavras desprovidas de qualquer conteúdo”.
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O ministério acusou Israel de travar uma guerra aberta contra a Palestina, especialmente na Área C da Cisjordânia ocupada e contra a existência palestina na região.
O texto também alertou para: “os perigos e consequências desta realidade sangrenta, que ameaçam as vidas e impedem o livre trânsito dos cidadãos palestinos”, uma vez que “os colonos armados e o exército de ocupação realizam frequentes ataques ao nosso povo, com a aprovação e o apoio político oficial israelense”.
O ministério ainda sublinhou: “Este é o momento para a comunidade internacional, liderada pelo Conselho de Segurança da ONU, compreender que as suas declarações e posições contra os assentamentos e os crimes da ocupação israelense não são suficientes. Os responsáveis pela ocupação ignoram este tipo de reação internacional”.