As forças israelenses prenderam 5.426 palestinos, incluindo mulheres e crianças, na primeira metade de 2021, de acordo com ONGs palestinas, informou a Agência Anadolu.
Um total de 854 crianças e 107 mulheres estavam entre os detidos desde o início deste ano, disse um relatório da Comissão de Assuntos dos Detentos, da Sociedade dos Prisioneiros Palestinos, da Associação de Apoio aos Prisioneiros Addameer e Direitos Humanos e do Centro de Informação Wadi Hilweh.
O mês de maio foi o mês com maior número de detenções, contando com 3.100 palestinos levados sob custódia israelense, disse a declaração.
A cidade ocupada de Jerusalém veio em primeiro lugar com o maior número de prisões (1.699 detentos), acrescentou.
LEIA: O cerco e a violência de Israel estão prejudicando a mente das crianças palestinas
O relatório dizia que a maioria dos detentos, especialmente aqueles em Jerusalém e cidades árabes dentro de Israel, foram libertados, mas sem fornecer um número exato.
As prisões registradas no primeiro semestre deste ano são o dobro dos casos registrados no primeiro semestre do ano passado, constatou o relatório.
O informe estima que 4.850 palestinos ainda estejam detidos em prisões israelenses em 30 de junho, incluindo 41 mulheres, 225 menores e 540 pessoas detidas sob a política de detenção administrativa de Israel, o que permite o aprisionamento de palestinos sem acusação ou julgamento.