AP denuncia as observações do primeiro-ministro israelense sobre o culto judaico na Mesquita de Al-Aqsa

O presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, rejeitou categoricamente as declarações do primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, nas quais disse que Israel preservará a liberdade de culto para os judeus na Mesquita de Al-Aqsa.

Abbas afirmou que a Mesquita de Al-Aqsa é um dos locais mais sagrados do Islã, localizado na Cidade Velha de Jerusalém ocupada, que está ocupada desde 1967.

O presidente da AP considerou os comentários de Bennett como uma escalada que levaria a um perigoso conflito religioso pelo qual o governo israelense tem total responsabilidade.

Abbas considerou os comentários de Bennett como um desafio à comunidade internacional, incluindo a posição oficial dos EUA que foi transmitida à presidência palestina e que pede a preservação do status quo na Mesquita de Al-Aqsa.

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Ele reiterou que está tomando todas as medidas exigidas e necessárias para preservar os direitos históricos inalienáveis do povo palestino a Jerusalém e aos locais sagrados islâmicos e cristãos.

Esta manhã, Bennett recuou em sua declaração, dizendo: “Não há mudança no status quo”. A intenção de sua mensagem inicial, disse um comunicado, era facilitar o direito dos judeus de visitar – em vez de orar – o local sagrado muçulmano.

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