Os Estados Unidos e o Iraque devem formalizar o fim da missão de combate de Washington no Iraque até o final do ano e continuar a transição para treinar e aconselhar as forças iraquianas, disseram autoridades americanas na quinta-feira, relatou a Reuters.
Existem atualmente 2.500 soldados americanos no Iraque com foco no combate aos remanescentes do Daesh. Não se espera que a mudança tenha um grande impacto, uma vez que os Estados Unidos já começaram a se concentrar no treinamento das forças iraquianas.
Mas o anúncio, que acontecerá depois que o presidente Joe Biden se encontrar com seu homólogo iraquiano em Washington na próxima semana, será um momento politicamente delicado para o governo iraquiano e pode ser visto como uma vitória doméstica em Bagdá.
“O ponto-chave que vocês vão ouvir transmitido e eu acho que é incrivelmente importante, é que o governo Biden quer ficar no Iraque porque o governo iraquiano nos convidou e solicitou que continuássemos a fazê-lo”, disse um importante defensor oficial, falando na condição de anonimato.
“A missão não muda […] o modo como apoiamos as forças de segurança iraquianas na missão de derrotar o Daesh é o que estamos falando”, acrescentou o oficial.
O oficial disse que haverá foco na logística, manutenção de equipamentos e ajuda às forças iraquianas a desenvolver ainda mais suas capacidades de inteligência e vigilância.
Em casa, o primeiro-ministro iraquiano, Mustafa al-Kadhim,i enfrenta uma pressão crescente de partidos alinhados ao Irã e grupos paramilitares que o percebem como apoiando os Estados Unidos.
LEIA: Os EUA condenam veementemente ‘ato vicioso de terrorismo’ em Bagdá