![O presidente palestino, Mahmoud Abbas, faz um discurso durante a 23ª sessão do Conselho Nacional Palestino em Ramallah, Cisjordânia, em 30 de abril de 2018 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/07/2018_4-24-Palestinian-National-Council20180430_2_30104962_33234469.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O membro do Conselho Nacional Palestino (PNC, na sigla em inglês) Nabil Amr afirmou em um vídeo que circula nas redes sociais que Israel está tentando construir confiança com o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, Al Wattan Voice relatou na sexta-feira.
No vídeo, Amr, que era um oficial sênior da AP, afirmou que vários oficiais israelenses parabenizaram Abbas por ocasião do Eid Al-Adha, mas o objetivo central da chamada era “reconstruir a confiança”.
Comentando sobre a ofensiva israelense em Gaza, que aconteceu entre 11 e 21 de maio, Amr explicou: “No início, as pessoas estavam felizes com os resultados, mas com o tempo a situação virou de cabeça para baixo”.
Citando as razões por trás do descontentamento das pessoas, ele disse: “Nada aconteceu em relação à reconciliação. A questão da reconstrução está avançando lentamente e a esperança dos palestinos está diminuindo devido às diferenças entre palestinos e palestinos – esta é a questão mais perigosa”.
Enquanto isso, ele afirmou que há um golpe contra a solução política para a causa palestina proposta pela comunidade internacional
“No início falávamos de um programa político massivo que teria terminado, após um período de transição, com um Estado”, expressou. “Tem havido patrocínio internacional para esse programa […] mas o golpe aqui está se voltando deste programa para apenas soluções econômicas.”
Ele enfatizou: “A questão mais perigosa deste golpe é que os americanos e os europeus incumbiram a missão de salvar a Autoridade Palestina para Israel.”
Amr afirmou que os palestinos esperam que a liderança da AP, o nível político e as facções palestinas apresentem um “programa persuasivo” para resolver as crises em curso, destacando: “Isso não poderia acontecer sem eleições livres.”
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