O número de detidos palestinos em greve de fome em prisões israelenses aumentou para treze na quinta-feira, informou a Anadolu. Os detidos protestam contra a detenção administrativa sem acusação nem julgamento.
De acordo com o Clube dos Prisioneiros Palestinos (PCC, na sigla em inglês), os últimos grevistas estão atuando em solidariedade aos oito que já recusavam alimentos. As ordens de detenção administrativa podem ser renovadas indefinidamente.
Os novos grevistas foram nomeados como Alaa El-Din Khaled Ali de Ramallah, Ahmed Abdel-Rahman Abu Sale, Muhammad Khaled Abu Sale, Hussam Taysir Rabie e Fadi Al-Amour, todos de Hebron.
O PPC confirmou que três outros presos suspenderam sua greve de fome após o acordo das autoridades de que um limite seja estabelecido para sua detenção e datas fixadas para sua libertação. Um quarto detido encerrou sua greve de fome quando sua saúde piorou.
A Comissão para Assuntos de Detidos e Ex-Detidos disse que Muayyad Al-Khatib, 21, de Belém “sofreu uma severa perda de peso e sangramento no estômago, e começou a vomitar sangue”. A organização acrescentou que responsabiliza as autoridades israelenses por sua condição de vida.
Israel mantém cerca de 4.850 prisioneiros palestinos, incluindo 41 mulheres e 225 crianças. Existem 540 presos administrativos em suas prisões.