Em nota, centenas de jornalistas egípcios reivindicaram a soltura de todos os prisioneiros políticos mantidos no país, reportou neste domingo (25) a imprensa local.
Em nota oficial, o Sindicato dos Jornalistas do Egito exortou a promotoria pública, a procuradoria-geral e a gestão da infame prisão de Tora, na região oeste do Cairo, a libertar o repórter Hisham Fouad, em greve de fome há duas semanas.
“Autoridades egípcias devem intervir urgentemente para fornecer os cuidados de saúde necessários a Fouad e assim salvar sua vida”, insistiu a categoria.
O sindicato denunciou que Fouad, Hossam Moanis e outros são mantidos em custódia apesar de expirar o prazo máximo de dois anos de prisão preventiva. O mecanismo é frequentemente utilizado contra ativistas e jornalistas pelo regime do general Abdel Fattah el-Sisi.
“O aprisionamento contínuo e ilegal de Fouad e seus colegas põe em risco sua sobrevivência, após mais de duas semanas de greve de fome”, advertiu o comunicado.
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