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Hedaya Malak ganha primeira medalha do Egito nas Olimpíadas de Tóquio

Hedaya Malak posa com a medalha de bronze, após a final do taekwondo feminino, categoria até 67 kg, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Japão, 26 de julho de 2021 [Javier Soriano/AFP via Getty Images]
Hedaya Malak posa com a medalha de bronze, após a final do taekwondo feminino, categoria até 67 kg, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Japão, 26 de julho de 2021 [Javier Soriano/AFP via Getty Images]

Hedaya Malak conquistou a primeira medalha do Egito nos Jogos Olímpicos de Tóquio, na modalidade até 67 kg do taekwondo feminino, ao derrotar a americana Paige McPherson por 17 pontos a seis e terminar o torneio em terceiro lugar.

Malak fez história como a primeira mulher egípcia a carregar a bandeira de seu país na cerimônia de abertura das Olímpiadas, na última sexta-feira (23).

Ela também é a primeira atleta egípcia a ganhar duas medalhas em duas Olimpíadas consecutivas, ao obter também o bronze no Rio de Janeiro, em 2016, quando tornou-se a primeira mulher de seu país a subir a um pódio do evento esportivo.

A esportista de 28 anos angariou sua vaga nos Jogos Olímpicos em fevereiro, quando venceu o campeonato eliminatório realizado em Rabat, capital do Marrocos.

Sua trajetória em Tóquio começou com uma vitória por onze pontos a nove contra Nigora Tursunkulova do Uzbequistão, nas oitavas de final, antes de ser derrotada pela britânica Lauren Williams por treze a doze, na chave seguinte.

No Rio de Janeiro, Malak disputou a modalidade até 57 kg, mas avançou de categoria para competir no Japão. Seu técnico mexicano Salazar Blanco comentou a mudança à rede BBC: “Era muito difícil para ela lutar até 57 kg, não fazia bem estar sempre de dieta”.

“Então não foi difícil avançar aos 67 kg, somente teve de interromper a dieta”, prosseguiu. “Mas tivemos de construir músculo para que ela resistisse aos chutes e tivemos de trabalhar duro no alcance por causa das atletas mais altas”.

“Ela teve de começar do zero, reaver seus pontos e avançar no ranking, mas não há nada a provar”, reiterou Blanco. “Hedaya teve covid em novembro e ainda não está 100%; sentiu muito cansaço e o adiamento dos jogos foi bastante duro”.

“Ainda assim, todo dia, todo ano é mais difícil do que o anterior e ela está com 28 anos e tem sua própria família”, acrescentou o técnico.

Seu compatriota Said Eissa, de 23 anos, também conquistou o bronze na categoria masculina até 80 kg, após derrotar o norueguês Andre Ordemann por doze pontos a quatro.

O Egito possui agora quatro medalhas olímpicas no taekwondo, com o bronze de Tamer Bayoumi em Atenas, 2004.

LEIA: Tóquio 2020: Brasil vence Arábia Saudita no futebol masculino e avança às quartas de final das Olimpíadas

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