Em briefing ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) sobre o Oriente Médio na quarta-feira, a vice-coordenadora especial para o processo do Oriente Médio, Lynn Hastings, afirmou: “Os danos em Gaza (resultantes da ofensiva israelense) são estimados entre US $ 290-380 milhões , enquanto as perdas econômicas podem chegar a quase US$ 200 milhões. ”
Em seu briefing, a cuja cópia o MEMO teve acesso, ela acrescentou que “o setor social foi o mais atingido, enfraquecendo significativamente a rede de segurança dos mais vulneráveis.” As necessidades imediatas e de curto prazo de recuperação e reconstrução de Gaza são estimadas pela agência entre US $ 345-485 milhões.
Hastings afirmou que a ONU e seus parceiros estão prontos para implementar iniciativas de recuperação e reconstrução urgentemente necessárias em coordenação com as autoridades israelenses e palestinas, Egito, Catar e outros parceiros regionais e internacionais.
Após a retomada da entrada de combustível na usina de Gaza, ela explicou que “o fornecimento de eletricidade é agora de cerca de 14 horas por dia, crítico para Gaza e seus residentes.”
Hastings disse ao Conselho de Segurança: “É essencial que Israel implemente medidas adicionais para permitir a entrada desimpedida de toda a ajuda humanitária, incluindo materiais para implementar o Plano de Resposta Humanitária 2021 e o Apelo Flash”.
Ela enfatizou: “Sem a entrada regular e previsível de bens em Gaza, a capacidade da ONU e de nossos parceiros de realizar intervenções críticas está em risco, assim como o fornecimento de serviços básicos, a subsistência das pessoas e a economia de Gaza em geral.”
Lynn Hastings cobrou Israel a “aliviar as restrições ao movimento de bens e pessoas de e para Gaza, de acordo com a Resolução 1860 (2009) do Conselho de Segurança da ONU, com o objetivo de, em última instância, suspendê-las.”
Concluindo seu discurso em Gaza, ela afirmou: “Embora intervenções humanitárias urgentes possam fornecer um alívio crucial no curto prazo, qualquer futuro sustentável em Gaza requer soluções políticas.”