O Ministério da Agricultura de Israel concedeu aos colonos licenças para confiscar milhares de terras agrícolas palestinas em torno de seis postos avançados de assentamento na Cisjordânia, noticiou o jornal israelense Haaretz.
Como noticiado pelo Haaretz, o ministério apóia três organizações israelenses que enviam voluntários para trabalhar nos postos avançados com quatro milhões de shekels anualmente (mais de um milhão de dólares).
O jornal revelou que a organização israelense Peace Now recebera resposta do governo israelense afirmando que alocou 8.500 dunams de terra palestina para os postos avançados a serem utilizados para pastoreio e trabalho agrícola.
Existem dezenas de postos avançados para o pasto de animais na Cisjordânia. Nos últimos anos, um mínimo de trinta postos avançados foram construídos pelo movimento de colonização Amana. Estes postos avançados compreendem grandes extensões de terra com muito poucos moradores, pois são destinados ao pasto. De acordo com o Ministério da Agricultura, os postos avançados autorizados a manter o terreno não possuem licenças de construção.
O instituto Peace Now pediu ao governo para suspender o apoio às fazendas e postos avançados ilegais para “evitar mais Evtayars”, referindo-se a um posto avançado ilegal recentemente desocupado por colonos após um acordo com o governo que permitiu que o local permanecesse operacional sob a supervisão do exército israelense.
LEIA: Judoca argelino que recusou competir com Israel é recebido como herói