![Os prisioneiros iemenitas libertados chegam à capital rebelde Sanaa, em 16 de outubro de 2020, quando o país devastado pela guerra começou a trocar mil prisioneiros em uma operação complexa supervisionada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha [MOHAMMED HUWAIS/AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/07/GettyImages-1229101107.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
A presidência do Iêmen anunciou na quinta-feira a sua disposição de trocar todos os prisioneiros com o grupo Houthi sob uma regra de “todos ou todos”.
As declarações foram feitas pelo vice-presidente do Iêmen, Ali Mohsen Saleh, durante sua reunião com o chefe adjunto do enviado especial das Nações Unidas (ONU) ao Iêmen, Muin Shreim, na capital saudita de Riad.
A agência oficial de notícias iemenita SABA informou que a reunião discutiu “esforços para retomar a paz duradoura no Iêmen”.
“Apoio aos esforços da ONU para acabar com o sofrimento dos iemenitas. O governo iemenita está pronto para cooperar no processo de prisioneiros, sequestrados e pessoas desaparecidas à força, e para implementar um acordo global”, afirmou Saleh.
Em 13 de dezembro de 2018, após consultas na capital sueca de Estocolmo, o governo iemenita e os Houthis chegaram a um acordo sobre a questão da troca de prisioneiros, mas, segundo relatos, a fase de implementação falhou em meio a acusações mútuas.
A autoridade iemenita afirmou que a questão dos prisioneiros era um “assunto puramente humanitário que deve ser distanciado de qualquer exploração, chantagem ou permuta praticada pelas milícias golpistas Houthi iranianas”.
Não houve nenhum comentário imediato dos Houthis sobre as declarações de Saleh, entretanto, o grupo confirmou em 4 de julho a disposição de trocar todos os prisioneiros com o governo.
Em outubro, o governo iemenita e os Houthis trocaram 1.056 prisioneiros de ambos os lados no decorrer de dois dias, incluindo quinze sauditas e quatro sudaneses. A troca teria sido supervisionada pela ONU e pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
O Iêmen está envolvido em uma guerra há quase sete anos entre os Houthis e o governo. Os confrontos se intensificaram quando a coalizão liderada pelos sauditas interveio para apoiar o governo do Iêmen.
LEIA: Iêmen: STC fecha o escritório da Sociedade Beneficente Islah em Aden
Este conteúdo da Middle East Monitor está licenciado sob uma Internacional Creative Commons Atribuição Não Comercial de Livre Compartilhamento (Attribution-NonCommercial-ShareAlike) 4.0.. Se a imagem tiver nosso crédito, essa licença também se aplica a ela. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
