![Refugiados resgatados no Mar Mediterrâneo pela guarda nacional tunisiana, no porto de el-Ketef, em Ben Guerdane, sul da Tunísia, perto da fronteira com a Líbia, em 27 de junho de 2021 [Fathi Nasri/AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/08/GettyImages-1233684821-scaled-e1627814725762.jpg?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
Duas embarcações humanitárias resgataram 394 refugiados de um bote de madeira perigosamente superlotado no Mar Mediterrâneo, na madrugada deste domingo (1°), em uma operação que durou seis horas, reportou a Reuters.
Os barcos alemão Sea-Watch 3 e francês Ocean Viking resgataram os refugiados em águas tunisianas a 68 km da costa africana, perto de refinarias de petróleo e outros navios.
O Sea-Watch 3, que assumiu o comando da operação, transportou consigo 141 sobreviventes; o Ocean Viking levou o restante. O iate Nadir, pertencente à ong alemã ResQ Ship, posteriormente concedeu apoio.
Não há confirmação de mortes ou ferimentos entre os refugiados, que lotaram o convés e o casco da embarcação de madeira, que juntava água e cujo motor já não funcionava.
O fluxo de refugiados da Líbia e Tunísia em direção à Itália e outras partes da Europa aumentou nos últimos meses, com a melhora das condições climáticas.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações, mais de 1.100 refugiados, em fuga do conflito e da miséria na África e Oriente Médio, morreram durante a travessia no Mediterrâneo, somente este ano.
Muitos refugiados neste último resgate pularam do barco de madeira e tentaram nadar ao Sea-Watch 3, relataram testemunhas à Reuters. Segundo as informações, os refugiados são, em maioria, homens do Marrocos, Bangladesh, Egito e Síria.