A Conferência Popular de Palestinos na Diáspora (CPPD) rechaçou ontem (3) a decisão da União Africana de outorgar a Israel status de observador e reivindicou que a deliberação seja revogada, segundo informações da rede Quds Press.
Em comunicado à imprensa, a CPPD exortou o bloco africano a afastar do estado racista e colonial, responsável pela ocupação da Palestina histórica.
“Aceitar a ocupação sionista como membro da União Africana é um ato repreensível que prejudica seriamente o bloco e seus estados-membros”, declarou a nota. “A medida não servirá em absolutamente nada aos interesses das nações africanas”.
“A entidade da ocupação sionista tenta mostrar a si própria como parceira confiável dos países africanos”, prosseguiu. “Trata-se de um ardil para falsear sua realidade e superar posições adotadas por países africanos em nome dos direitos e liberdades do povo palestino”.
Em seguida, a entidade de palestinos no exterior demandou ao bloco “reparar seu erro”.
Em 23 de julho, Israel obteve status de observador na União Africana, após vinte anos de esforços diplomáticos. A aproximação pode levar a maior cooperação entre as partes, incluindo na prevenção do “extremismo terrorista” intracontinental.
LEIA: Catorze países vão formar bloqueio contra a adesão de Israel à União Africana