Vazamentos sobre o pedido das autoridades sauditas de empregadores locais nas províncias do sul do reino para dispensar seus trabalhadores iemenitas levantaram temores da deportação iminente de centenas de milhares de iemenitas que residem nessas áreas.
Um documento “classificado” que vazou foi relatado por fontes locais como constituindo um pedido das autoridades locais ao empresário nas províncias de Jazan, Aseer, Al-Baha e Najran, para “transferir seus trabalhadores iemenitas existentes para outras filiais fora dessas províncias ou empregá-los em outras empresas”.
Essas empresas podem demitir esses trabalhadores, cancelar suas residências e deportá-los no prazo de quatro meses, desde que assumam suas funções funcionários sauditas ou de outras nacionalidades.
As fontes acrescentaram que o documento incluía uma ordem de “não apenas rescindir seus contratos de trabalho [iemenitas], mas também impedi-los de renovar seus contratos de moradia nessas áreas”.
Os ativistas alertaram que cerca de 800.000 iemenitas nas províncias do sul da Arábia Saudita enfrentam “ameaça de deportação, apesar da guerra em curso”.
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