![O navio-tanque israelense de propriedade japonesa MT Mercer Street é visto no porto do Emirado do Golfo de Fujairah, nos Emirados Árabes, em 3 de agosto de 2021 [Karim Sahib/AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/08/GettyImages-1234430203-1.jpg?resize=1200%2C773&quality=75&strip=all&ssl=1)
Ministros das Relações Exteriores das economias ricas do Grupo dos Sete disseram que o Irã está ameaçando a paz e a segurança internacionais e que todas as evidências disponíveis mostram que ele está por trás de um ataque ao navio-tanque Mercer Street na semana passada, informou a Reuters.
“Todas as evidências disponíveis apontam claramente para o Irã. Não há justificativa para este ataque”, disse o comunicado, emitido pelo atual presidente do G7, da Grã-Bretanha.
O navio era um navio-tanque de produtos petrolíferos japoneses, de bandeira liberiana, administrado pela Zodiac Maritime, de propriedade israelense.
Teerã negou qualquer envolvimento no suposto ataque de drones, no qual dois tripulantes – um britânico e um romeno – foram mortos. Em um comunicado separado, os militares americanos disseram que especialistas em explosivos do porta-aviões Ronald Reagan – que foi implantado para ajudar a Mercer Street – concluíram que o drone foi produzido no Irã.
A empresa disse que os especialistas em explosivos conseguiram recuperar vários pedaços de um drone, incluindo uma parte da asa e componentes internos que, segundo ela, eram quase idênticos às amostras coletadas anteriormente de drones de ataque iranianos.
Os militares dos EUA também sugeriram que o ataque pode ter sido lançado da costa iraniana, dizendo que a distância até os locais dos ataques “estava dentro do alcance dos drones de ataque unilateral iraniano documentados”.
“Parte do material foi transferido para o quartel-general da Quinta Frota dos EUA em Manama, Bahrein e, posteriormente, para um laboratório nacional dos EUA para mais testes e verificações”, disse o Comando Central, que supervisiona as forças dos EUA na região, em comunicado.
Apesar das negativas de Teerã, a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e outros criticaram o Irã pelo ataque.
A declaração do G7 disse:
O comportamento do Irã, junto com seu apoio às forças de procuração e atores armados não estatais, ameaça a paz e a segurança internacionais.
“Pedimos ao Irã que pare todas as atividades inconsistentes com as resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU e pedimos a todas as partes que desempenhem um papel construtivo na promoção da estabilidade e paz regional.”
A Grã-Bretanha levantou a questão em uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança das Nações Unidas na sexta-feira. Nenhuma ação deve ser tomada pelo órgão de 15 membros.
“O Irã foi responsável por este ataque. Sabemos que foi deliberado e direcionado. Não há justificativa para o que aconteceu – um ataque sancionado pelo Estado a um navio civil, passando pacificamente por águas internacionais”, disse a embaixadora britânica na ONU, Barbara Woodward, a repórteres após a reunião.
O vice-embaixador do Irã na ONU, Zahra Ershadi, rejeitou as acusações de que Teerã estava por trás do ataque e alertou contra qualquer retaliação: “O Irã não hesitará em se defender e proteger seus interesses nacionais”.
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