Em nota publicada na sexta-feira (6), o movimento Ennahda expressou seu repúdio ao “procedimento ilegal” de transferir o ex-Ministro dos Transportes e Logística da Tunísia Anwar Maarougi à prisão domiciliar.
O proeminente partido tunisiano reiterou que recorrerá à Corte Administrativa contra a decisão arbitrária, por negligenciar todos os procedimentos legais.
O Ennahda condenou ainda todas as medidas do executivo tunisiano que violam direitos no país, incluindo liberdades de movimento e de expressão.
O movimento exortou novamente o presidente Kais Saied a suspender as medidas excepcionais, que violam a constituição, a lei e convenções internacionais.
Em 25 de julho, após reunião emergencial com comandantes do exército e da polícia, Saied destituiu o premiê Hichem Mechichi, congelou o parlamento por trinta dias, suspendeu a imunidade de ministros e outorgou a si próprio máxima autoridade executiva.
Seus avanços foram descritos como golpe de estado.
O Ennahda convocou também grupos democráticos e por direitos humanos a unirem esforços, para encerrar a campanha sistemática contra as conquistas e o povo da Tunísia.
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