![Guarda Civil da Espanha resgata refugiados em Ceuta, perto do Marrocos, em 17 de maio de 2021 [Antonio Sempere/AFP/Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/08/GettyImages-1232945682-scaled-1.jpeg?fit=920%2C613&ssl=1)
Nesta terça-feira (10), autoridades marroquinas deram início a uma investigação sobre uma rede internacional de tráfico humano, incluindo membros das forças auxiliares.
Segundo o jornal marroquino al-Massae, uma fonte relatou que o inquérito foi aberto após “elementos da gendarmaria real na aldeia de Arkan, na província de Nador, norte do país, derrubarem uma rede descrita como criminosa”.
A fonte destacou que a rede “controlava a gestão da imigração clandestina e do tráfico humano” na região e incluía “delinquentes ex-membros das forças auxiliares”.
“Os ex-oficiais facilitavam travessias ao longo da fronteira em troca de comissões [propina]”, explicou a fonte, ao observar que a rede criminosa foi efetivamente exposta durante uma operação de segurança conduzida pela gendarmaria local.
A fonte anônima confirmou ainda que os suspeitos foram transferidos à prisão de Burquez, após serem indiciados.
“Investigações iniciais sugerem que os suspeitos também cooperaram com outros nas cidades de Nador e Fez para facilitar a imigração ilegal e o tráfico daqueles que desejam entrar em Melilla [território espanhol] em troca de dinheiro”, concluiu a fonte.
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