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Missão da ONU na Líbia condena sequestro de governante

Um membro do exército líbio na cidade de Tarhuna, em 5 de junho de 2020 [Hazem Turkia/Agência Anadolu]
Um membro do exército líbio na cidade de Tarhuna, em 5 de junho de 2020 [Hazem Turkia/Agência Anadolu]

A Missão de Apoio da ONU na Líbia (UNSMIL, na sigla em inglês) expressou grande preocupação com o sequestro e o desaparecimento do diretor do Gabinete do Primeiro vice-primeiro-ministro no Governo de Unidade Nacional (GNU).

Homens armados desconhecidos sequestraram Reda Faraj Al-Fraites, junto com um de seus colegas, no dia 2 de agosto, após sua visita à sede do governo na capital, Trípoli. Seu destino e paradeiro permanecem desconhecidos.

A UNSMIL expressou seus temores na terça-feira pela segurança da dupla. A missão também expressou sérias preocupações sobre a exposição de “indivíduos que desempenharam um papel no apoio à transição democrática na Líbia” e instituições estat-ais a tais ataques que têm repercussões perigosas no processo de paz e reconciliação e na unificação abrangente das instituições nacionais.

A declaração da UNSMIL referia-se à documentação de uma série de casos de prisão e detenção ilegal, desaparecimento forçado, tortura e assassinato extrajudicial de cidadãos, funcionários, jornalistas, membros da sociedade civil e defensores dos direitos humanos no ano passado. Solicitou às autoridades líbias que iniciassem uma extensa investigação sobre todas as alegadas violações do direito internacional dos direitos humanos e do direito internacional humanitário.

O chefe da UNSMIL, Jan Kubis, enfatizou a necessidade de acabar com a cultura arraigada de impunidade do país.

LEIA: O Líbano não pode suportar mais um ano sem governo

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