O total de casos registrados de Covid-19 ultrapassou os 200 milhões. Com o marco, o secretário-geral das Nações Unidas aproveitou para pedir a todas as pessoas para não baixarem a guarda em face a novas variantes do coronavírus.
Nesta terça-feira, António Guterres destacou também que a distribuição desigual de vacinas é “inaceitável”. Enquanto alguns países desenvolvidos já têm 70% da população coberta, outras regiões do mundo sofrem. Na África, o índice é menor do que 2%.
Brasil
O chefe da ONU lembrou a importância de todos manterem os esforços para se protegerem, preservar entes queridos e todos ao redor. Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, o coronavírus já matou mais de 4,2 milhões.
O Brasil é o segundo país com mais óbitos por Covid, mais de 562 mil, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que ultrapassou 611 mil mortes.
A agência da ONU continua lembrando a importância da vigilância, dos testes de Covid-19 e de ampliar a vacinação.
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A diretora-assistente da OMS para Acesso a Medicamentos e Vacinas, explicou, em Genebra, que a agência tem a expectativa de solucionar o problema da distribuição de vacinas até o fim deste ano.
UNAIDSMariângela Simão é diretora-geral assistente para Acesso a Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuticos da OMS
Terceira dose
Mariângela Simão destacou que a OMS está trabalhando para ampliar a produção de vacinas a nível local e garantir que mais países tenham a tecnologia necessária para fabricar os imunizantes.
Segundo a médica brasileira, não existe ainda nenhuma comprovação científica de que uma terceira dose da vacina é necessária para a imunidade.
Mariângela Simão lembra que os países de renda alta que começarem a aplicar a terceira dose estarão tirando a chance de pessoas vulneráveis receberem a primeira dose em nações onde os planos de imunização estão mais atrasados.
Para ela, este é o dilema ético do momento.
Publicado originalmente em Agência News