O Supremo Tribunal de Justiça de Israel rejeitou ontem uma petição apresentada por famílias palestinas provando sua propriedade da terra onde colonos judeus estabeleceram o posto avançado ilegal de Avyatar na Cisjordânia ocupada, informou a mídia local.
Doze palestinos do vilarejo de Beita entraram com a petição no tribunal israelense reivindicando direitos sobre as terras nas quais o posto avançado ilegal foi construído.
De acordo com o Times of Israel, o painel de três juízes concluiu que a alegação dos peticionários era “especulativa”, informando que “não havia base” para o argumento dos peticionários e que o resultado da pesquisa de terras em andamento forneceria uma conclusão final.
O jornal também relatou que os juízes disseram que, como o levantamento da terra está em andamento, é impossível determinar quais áreas da terra, se houver, são de propriedade privada dos palestinos.
Enquanto isso, o tribunal observou que, se alguma das casas no posto avançado ilegal fosse construída em terras de propriedade privada, elas seriam evacuadas.
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Em maio, os colonos da ocupação israelense invadiram Jabal Abu Sbeih perto do vilarejo de Beita, na Cisjordânia ocupada, e estabeleceram um posto avançado de assentamento ilegal, que chamaram de Eviatar. Palestinos protestaram contra a mudança.
Enquanto os colonos tentavam legalizar Eviatar, as autoridades de ocupação chegaram a um acordo que viu os colonos ilegais deixarem a área, mas nenhuma de suas casas móveis foram removidas, já que a área será transformada em uma base militar improvisada quando os resultados do levantamento de terras forem publicados.
Todos os assentamentos israelenses e postos avançados nos territórios ocupados são ilegais segundo o direito internacional.