![O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu (esq.), e o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi (dir.), dão uma entrevista coletiva conjunta após conversas em Amã, Jordânia, em 17 de agosto de 2021 [Fatih Aktaş/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/08/20210817_2_49646779_67979602-scaled-e1629201003920.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
A Turquia e a Jordânia trabalharão juntas para ajudar os sírios a retornarem voluntariamente a partes seguras de seu país, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, durante sua visita à Jordânia hoje, divulgou o jornal turco Daily Sabah.
Durante uma coletiva de imprensa conjunta com seu homólogo jordaniano, Ayman Safadi, Cavusoglu afirmou que a crise síria era um dos tópicos mais importantes da agenda entre outras questões regionais, incluindo a Líbia e o Afeganistão.
Safadi disse que o fardo de hospedar sírios não pode ser colocado apenas nos países da região.
“A comunidade internacional deve assumir sua responsabilidade para com os países vizinhos, a fim de fornecer condições adequadas para os refugiados sírios”, disse ele.
Antes de sua visita, em um artigo de opinião publicado pelo diário Al-Ghad da Jordânia intitulado “Relações Turquia-Jordânia em uma virada histórica”, Cavusoglu comentou sobre o futuro dos dois países junto com suas relações bilaterais e desenvolvimentos regionais.
Ele disse que a Turquia e a Jordânia são os países mais afetados para lidar com os fardos políticos e econômicos da crise na Síria, que tem sido devastada pela guerra civil há mais de uma década. Ele disse que encontrar uma solução para a crise síria e garantir o retorno voluntário e seguro dos requerentes de asilo sírios são a prioridade comum de ambos os países.
A Turquia tem acolhido a maior população de refugiados e imigrantes sob proteção temporária e internacional desde 2015, com quase quatro milhões de refugiados – a maioria sírios.
A Jordânia também hospeda cerca de 700.000 migrantes sírios deslocados.
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