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Diretora-geral da UNESCO exige o pleno direito à educação no Afeganistão

Crianças em Bamiyan, Afeganistão, em 28 de junho de 2003 [Mario Santana/UNESCO]

Em meio aos rápidos acontecimentos no Afeganistão, Audrey Azoulay, diretora geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), declarou que “o direito fundamental à educação para todos, em particular para as meninas e mulheres, deve continuar sem obstáculos”. A UNESCO afirmou em nota que não poupará esforços para apoiar todos os afegãos a fim de garantir seus direitos à educação.

“A educação é um direito humano fundamental indispensável para o exercício de outros direitos humanos e para o desenvolvimento do Afeganistão.  É ainda mais neste momento crítico”, afirma a organização.”A UNESCO pede a todos que garantam o direito à educação sem qualquer discriminação. Estudantes, professores e pessoal da educação devem ter acesso a ambientes educacionais seguros, incluindo meninas e mulheres, que têm que continuar aprendendo e ensinando sem quaisquer restrições”.

“O enorme progresso feito no país, inclusive na educação, não deve ser perdido. A educação deve continuar para meninas e mulheres. O futuro do Afeganistão depende delas”, afirmou a diretora-geral.

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De acordo com a nota, a UNESCO fornece assistência técnica para fortalecer a educação no Afeganistão desde 1948. Através de seu escritório em Cabul, a organização investe na política educacional especialmente para a educação de meninas, com a maior campanha de alfabetização da história da Organização, que atingiu 1,2 milhões de afegãos, incluindo oitocentas mil mulheres. Mais recentemente, a UNESCO apoiou os esforços para responder à pandemia da covid-19, ajudando o sistema educacional a promover um retorno seguro à escola, especialmente para as meninas.

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