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Guerra pode retornar à Líbia, alerta comandante do exército

Tropas oficiais do Governo de União Nacional da Líbia na capital Trípoli, em 27 de março de 2020 [Amru Salahuddien/Agência Anadolu]

O major-general Osama Juwaili, comandante máximo da Sala de Operações Conjunta da Zona Militar Ocidental da Líbia, alegou nesta terça-feira (17) não descartar a possibilidade de que uma “guerra volte a deflagrar-se no país”.

Juwaili rechaçou a carta da Comissão Militar Conjunta 5+5 — composta por cinco representantes do exército central e cinco representantes das forças paramilitares de Khalifa Haftar —, encaminhada ao Conselho Presidencial, ao Governo de União Nacional e à missão de apoio das Nações Unidas (UNSMIL).

No documento, a comissão exigiu que acordos de segurança e memorandos de entendimento assinados pelo Governo de União Nacional sejam suspensos.

“Acordos com a Turquia foram solicitados pelo governo legítimo para ajudar a repelir a ofensiva contra Trípoli, enquanto Rússia e outros países com tropas em campo não possuem qualquer acordo lícito com o governo”, destacou Juwaili, em nota no Twitter.

No domingo (15), um dia após a emissão da carta, o Alto Conselho de Estado da Líbia reivindicou que o órgão militar provisório “distancie-se” de assuntos políticos e diplomáticos no país e mantenha respeito a seus deveres e sua jurisdição.

Neste ano, a Líbia vivenciou uma série de avanços políticos sob mediação da ONU.

Em 16 de março, uma autoridade transicional — composta pelo Governo de União Nacional e pelo Conselho Presidencial — assumiu posse para liderar o país a eleições ao legislativo e executivo, marcadas para 24 de dezembro.

LEIA: Rússia envia mercenários sírios à Líbia

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