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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Não responsabilizar Israel incita desdém pela lei internacional, alega AP

Riyad Mansour, representante da Autoridade Palestina nas Nações Unidas, durante sessão do Conselho de Segurança, em Nova York, 23 de dezembro de 2016 [Volkan Furuncu/Agência Anadolu]

Riyad Mansour, representante da Autoridade Palestina nas Nações Unidas, argumentou em carta à Secretaria Geral, Assembleia Geral e Conselho de Segurança que o fracasso em responsabilizar Israel por seus crimes encoraja o desprezo pela lei internacional.

Em sua mensagem, Mansour mencionou os últimos crimes cometidos por autoridades da ocupação israelense contra cidadãos palestinos e suas propriedades.

O embaixador destacou o assassinato de quatro jovens palestinos em um campo de refugiados na cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada, na última segunda-feira (16).

Ao reter os corpos de duas das vítimas, argumentou em sua carta, Israel é culpado de uma violação flagrante das leis e convenções de direitos humanos.

Mansour exortou a comunidade internacional, sobretudo o Conselho de Segurança, a encerrar urgentemente a política de morte contra civis palestinos, de modo que a reincidência de tais crimes levou a Autoridade Palestina a reforçar apelos por proteção.

O diplomata enfatizou também a necessidade de ser propriamente conduzida uma investigação do Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia, sobre a ocupação israelense, como forma de obter justiça às vítimas da colonização ilegal da Palestina.

Mansour também referiu-se à política israelense de expulsão e destruição de casas palestinas em Jerusalém Oriental, onde mais de 700 residentes vivem sob ameaça de deslocamento.

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Em 10 de agosto, reiterou, Israel destruiu um edifício residencial no bairro de Silwan e deslocou 12 palestinos de uma mesma família. No dia seguinte, a família Khader foi obrigada a demolir sua própria casa em Beit Hanina, deixando 15 pessoas desabrigadas.

A Faixa de Gaza, reportou Mansour, é ainda submetida a ataques aéreos israelenses contra áreas civis. Os persistentes bombardeios — mesmo após o cessar-fogo em maio — danificam a infraestrutura e agravam a crise humanitária no território sitiado.

Para garantir justiça, concluiu o diplomata, a comunidade internacional deve agir de imediato contra os crimes em curso da ocupação israelense.

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