Extensão do isolamento de sheikh Salah por Israel tem motivação política, disse o Hamas

O ícone da resistência palestina sheikh Raed Salah se reúne com apoiadores depois que um tribunal israelense o condenou a 28 meses de prisão na cidade de Haifa, no norte do país, em 10 de fevereiro de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

A decisão do tribunal israelense de estender o confinamento solitário do chefe do Movimento Islâmico em Israel, o sheikh Raed Salah, é “uma decisão política”, disse ontem um alto funcionário do Hamas.

“Estender o isolamento de Salah na prisão é uma decisão política que vem das mais altas autoridades políticas e de segurança do estado ocupante [Israel], com o objetivo de aumentar a pressão sobre o sheikh por suas firmes posições em defesa de nosso povo interno a terra ocupada em 1948”, escreveu Husam Badran no Twitter.

Badran acrescentou que a decisão vem dentro de uma metodologia baseada na retirada de líderes nacionais da cena popular.

Os crimes de Israel contra o povo palestino não afetarão sua firmeza ou os levará a fazer concessões até que seus objetivos de libertação e retorno sejam alcançados, ele continuou.

No início da quarta-feira, as autoridades israelenses prorrogaram o confinamento solitário do sheikh Salah até o final de sua pena, após um pedido apresentado pela promotoria, sem maiores detalhes.

Em fevereiro de 2020, o Tribunal de Magistrados israelenses em Haifa condenou o sheikh Salah a 28 meses de prisão sob a acusação de “incitação à violência e ao terrorismo”.

Desde que cumpriu sua sentença em 16 de agosto de 2020, Salah está em confinamento solitário.

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