Portuguese / English

Middle East Near You

Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel estende confinamento solitário de sheikh Raed Salah

Um grupo de tunisianos segura cartazes enquanto se reúnem para protestar contra a decisão do tribunal israelense de condenar Raed Salah a 28 meses de prisão, em frente ao Teatro Municipal de Túnis, Tunísia, em 21 de fevereiro de 2020 [Yassine Gaidi/Agência Anadolu]
Um grupo de tunisianos segura cartazes enquanto se reúnem para protestar contra a decisão do tribunal israelense de condenar Raed Salah a 28 meses de prisão, em frente ao Teatro Municipal de Túnis, Tunísia, em 21 de fevereiro de 2020 [Yassine Gaidi/Agência Anadolu]

As autoridades de ocupação israelenses prorrogaram ontem o confinamento na solitária de sheikh Raed Salah até o fim de sua pena de prisão, informou o Arab48.

No domingo passado, os Serviços Prisionais de Israel enviaram um pedido ao Tribunal Distrital de Israel em Beer Sheva, solicitando a prorrogação do confinamento solitário de Salah, disse seu advogado, Khaled Zabarka.

O Alto Comitê de Acompanhamento (HFC, na sigla em inglês) para os árabes em Israel pediu às autoridades prisionais que parem de “abusar do sheikh Salah”.

“O isolamento de Salah é uma vingança política, que não foi estipulada na decisão contra ele”, diz o comunicado do HFC. “Salah está em confinamento solitário desde dezembro”, adicionou.

O HFC advertiu que seu isolamento poderia ter “consequências negativas para sua saúde”, acrescentando que responsabilizava as autoridades israelenses por sua “deterioração do estado de saúde”.

No mês passado, o Comitê de Liberdade do Sindicato de Jornalistas Palestinos disse que estava planejando tomar “uma série de medidas contra as atividades praticadas pelo Serviço Prisional de Israel contra Salah”, pedindo “a retirada de Salah do confinamento solitário” e o “fim a política de restringi-lo”.

Salah foi detido pelas forças israelenses em agosto de 2017 e indiciado por incitação após suas críticas à construção de detectores de metal na mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém.

Ele foi condenado a 28 meses de prisão por um tribunal israelense. Ele cumpriu 11 meses, metade dos quais em confinamento solitário, antes de ser transferido para prisão domiciliar.

Depois de dois anos em prisão domiciliar, em agosto de 2020 Salah começou uma pena de prisão de 17 meses sob a acusação de incitação.

LEIA: O massacre de judeus de Hebron em 1929 é um microcosmo do conflito

Categorias
IsraelNotíciaOriente MédioPalestina
Show Comments
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments